Sabe quando bate aquele tédio e você começa a brincar com o seu cabelo? Este é um dos grandes motivos para que os fios fiquem mais oleosos. Isso ocorre, pois você transfere o óleo e sujeita da ponta de seus dedos para o couro cabeludo.
2. Lavar o cabelo muitas vezes na semana
Sim, o que é perfeito para limpar a oleosidade também um grande causador dela. Muitas vezes, os xampus acabam retirando grande parte do óleo natural do couro cabeludo e, para se proteger, o seu corpo produz ainda mais óleo para substituir aquele que você tirou. Então, diminua as lavagens para um dia sim, um dia não e, depois, tente lavar apenas três ou quatro vezes por semana.
3. Usar muito condicionador
Hidratar o cabelo é uma das melhores partes de lavar os fios. Entretanto, cuidado com a quantidade de condicionador, pois, se ele for muito pesado para o seu tipo de cabelo ou não for enxaguado direito pode causar a aparência de madeixas sujas. Uma dica é focar apenas nas pontas e deixar as raízes fora do ritual do condicionador.
4. Pentear demais
Passar muito a escova no cabelo pode deixar a aparência legal em um primeiro momento, mas, daqui a pouco, você irá perceber que os fios estarão oleosos. Se você não se controla ao pentear o cabelo, um truque é evitar as raízes e alisar somente as pontas.
5. Sua escova de cabelo está suja
Você pode não perceber, mas a sua escova de cabelo pode estar bem suja. Seja com impurezas do ar, cabelo ou a própria oleosidade do seu couro cabeludo, é muito importante higienizá-la sempre para evitar que ela seja a causadora deste probleminha.
6. Você está usando os produtos errados
É muito importante escolher o produto certo para o seu tipo de cabelo. Não é só porque ele ficou lindo naquela famosa da televisão, que ele é perfeito para você também. Se você tem problemas com oleosidade, aposte em produtinhos mais leves e não naqueles que prometem “brilho” e “hidratação”.
7. Xampu a seco
Apesar de ser ótimo para quem tem cabelos oleosos, o xampu a seco pode ser um verdadeiro vilão. É preciso usá-lo com moderação e, também, fazer um detox de vez em quando para deixar seus fios mais hidratados e fortes
Todas as mulheres sabem como é difícil lidar com a explosão de hormônios durante o período menstrual, mas você sabia que mudar sua alimentação pode fazer diferença?
A Cosmopolitan EUA conversou com alguns nutricionistas para nos contar quais alimentos podem ajudar a tornar esse momento do mês mais tranquilo.
1. Aveia
Aveia é um ótimo alimento para incluir no seu café da manhã caso você esteja no período de menstruação. Segundo a nutricionista Charlotte Stirling=Reed, isso acontece porque ela é rica em vitaminas B que ajudam a aumentar seu nível de energia e lutar contra aquela fadiga que bate durante o dia, sabe?
2. Frutas vermelhas
O morango e a amora são ótimas opções para você transformar em um belo suco ou acrescentar como ingredientes em uma panqueca doce, recomenda Charlotte. Além dos altos níveis de antioxidantes, essas frutas contém vitaminas que são importantes para a função cerebral, protegendo as células do seu corpo e afetando positivamente o seu humor.
3. Peixe com óleo
O peixe é tido como um grande influenciador para o seu bom humor. “Ele possui gorduras saudáveis e contém proteínas, ferro e outras vitaminas e minerais que ajudarão a incentivar o funcionamento do seu corpo, melhorando seus sintomas durante a menstruação”, conta Charlotte.
4. Carne Vermelha
Você deve ter uma ingestão poderosa de ferros durante sua dieta diária e a carne vermelha pode ser uma grande aliada nessa missão. Se você não está interessada nessa opção, frango, peru, ovos, nozes e lentilha podem ser uma opção.
5. Pão integral
“Quando se trata de inchaço, não há muito que fazer durante o período menstrual, já que o corpo fica propenso a reter água”, diz Charlotte. “No entanto, você pode ajudar, certificando-se de que está bebendo muita água e ingerindo fibras, através de alimentos como os pães integrais e cereais fortificados, de forma controlada.”
6. Abacate
Uma boa notícia para os fãs de abacate: Dr. Linda Booth, residente do Pink Parcel, diz que o alimento é uma ótima opção para entrar na sua dieta durante esses dias. “Cheio de gorduras saudáveis, fibra, magnésio, potássio e vitaminas, o abacate ajuda a equilibrar seus hormônios. Alimentos ricos em fibras também podem ajudar a absorver e eliminar as prostaglandinas (produtos químicos para a dor)” – por isso, meio dia por dia pode até ajudar a manter as cólicas à distância. Quem sabia?
7. Abacaxi
A fruta contém bromelina, uma enzima que pode ajudar os músculos a relaxar, razão pela qual Linda recomenda para quem sofre de câimbras fortes durante a menstruação. É aconselhável manter uma lata de abacaxi fresco no armário, tá?
8. Homus
“O homus é feito a partir de grão de bico, azeite, limão e alho. Esses ingredientes são conhecidos por serem anti-inflamatórios e aliviarem a dor.”, recomenda Dr. Linda.
9. Vegetais verdes
“A ausência de magnésio no corpo, especialmente nas mulheres, pode causar espasmos no útero e no tecido muscular lido do intestino. Isso pode contribuir para a dor e constipação durante a menstruação.”, conta Linda. Ela complementa dizendo que vegetais verdes, como o espinafre ou a couve podem ser ótimos parceiros para prevenir esse tipo de irritação no corpo.
10. Chocolate amargo
Em casos específicos, o chocolate pode ajudar algumas mulheres na menstruação, no entanto, você deve optar pela opção amarga, que contém magnésio para aumentar sua energia, além de liberar endorfina para melhorar seu humor. Controle-se para comer apenas um par de quadrados por noite ou derreta-o com um leite quentinho.
11. Iogurte grego
De acordo com Linda, mulheres com altos níveis de cálcio e vitamina D ficam menos propensas a ter TPM, “mas três porções de lácteos por dia ajudarão nessa questão.” O iogurte grego é cheio de cálcio e vitamina D, além de ter os mais altos níveis de proteína entre os produtos derivados do leite. Caso você queira dar um up no iogurte, coloque algumas frutas!
Não sabe como começar a realizar o casamento com o qual sempre sonhou? São muitos detalhes, opções de fornecedores e produtos. Organizar tornou-se mais complexo diante de tantas possibilidades. E para tersucesso, é preciso organização, determinação, saber exatamente o que quer e, claro, conhecimento do mercado. Acho que a melhor fase neste processo é a de busca de imagens no Pinterest, Instagram ou Facebook. Ou quando nos emocionamos com as imagens e depoimentos de noivas nos blogs e revistas favoritos. Planejar pode ser muito divertido, principalmente quando se inicia tudo com antecedência. Mas há o lado pragmático que abrange burocracia, despesas, prazos e orçamento. Dúvidas não faltam com relação à documentação e aos trâmites que envolvem a cerimônia civil. E é preciso saber que há um protocolo a ser seguido durante a religiosa para a chegada dos convidados, padrinhos e noivos. Planejamento e antecedência parecem contrários ao clima de romantismo e espontaneidade e de toda a atmosfera de sonho. A maratona de preparativos pode ser exaustiva quando não sabemos impor regras e limites. Igreja, espaços de eventos badalados e os melhoresprofi ssionais de foto, vídeo, coral, banda e DJ têm agendas comprometidas com um anode antecedência. Separamos 10 passos para ajudá-la neste momento bride to be, transformando-o em uma das mais belas e românticas experiências de sua vida.
1. Defina se quer casar na igreja, no salão, no campo ou na praia, durante o dia ou à noite.
2. Faça a lista de convidados para dimensionar o tamanho do evento e ajudar a definir o orçamento destinado ao casamento.
3. Inclua o noivo nos preparativos.
4. Escolha a data e reserve o local adequado para cerimônia religiosa e recepção.
5. Contrate uma assessoria para ajudá-la a fazer a gestão do seu evento, garantindo que no dia tudo aconteça como o planejado.
6. Pesquise e conheça os profissionais que farão parte deste grande dia.
7. Aproveite cada momento desta fase de preparação, pois a festa e a cerimônia duram poucas horas.
8. Entregue os convites pelo menos 40 dias antes.
9. Faça um checklist com todos os itens necessários e reveja cada um com duas semanas de antecedência ao grande dia.
Se adiante, garanta a sua camisa no lote promocional e marque presença nessa festa de altíssima qualidade: 03 atrações, cerveja gelada, roskas, buffet diferenciado, salão de beleza, esteticista e a mistura apimentada disso tudo com o público mais charmoso da região
Elas podem estar diretamente relacionadas ao funcionamento do seu corpo e o que acontece dentro dele.
1. Você pode estar desidratada
Eu sei que você já deve ter ouvido isso milhares de vezes, mas é verdade. A desidratação faz com que sua pele fique seca e grossa, isso consequentemente a faz produzir mais oleosidade e aumenta a quantidade de células mortas na pele que podem obstruir os poros. A acne causada pela desidratação aparece frequentemente na testa e em torno de suas orelhas. Tente cortar o café e o álcool.
2. Você não está dormindo o bastante
Aquelas noites que você passa na cama, com o celular na mão, estão prejudicando não só o dia seguinte, mas também sua pele. Dormir é vital para qualquer aspecto da sua saúde e se você não está dormindo bem, isso reflete diretamente no surgimento de acnes. A “noite perfeita de sono” ´é diferente para cada um, mas geralmente precisamos de sete a nove horas. A temperatura também é importante, alguns estudos relatam que 18º é o essencial.
3. Você está estressada
O estresse não é conhecido por causar espinhas, mas se você já tem problemas com a pele, isso certamente vai agravar a situação. Estudos feitos com universitários mostraram que eles podem sofrer com o aparecimento de acnes durante o período de provas e suas peles ficam mais calmas e saudáveis. Organize seu tempo e relaxe.
4. Seu sistema digestivo é lerdo
O Serviço Nacional de Saúde diz que não há evidências que a dieta influencie diretamente no surgimento de acnes, mas muitos dermatologistas dizem que há uma correlação com o funcionamento digestivo e elas, particularmente, aparecem na testa, entre as sobrancelhas e mandíbula. Cortar comidas gordurosas e aumentar a ingestão de fibras pode ajudar.
5. Você precisa checar seus aparelhos de ginástica
Se você está malhando, faz muito bem, já que exercícios físicos ajudam muito no corpo. No entanto, vale lembrar que as acnes não aparecem só no rosto, ombro e as costas também são lugares onde elas podem surgir. Então quando for treinar, certifique-se de limpar os aparelhos que vai usar, já que, na maioria das vezes, eles estão sujos e cheio de oleosidade que ficam no seu corpo.
6. Seus hormônios estão desbalanceados
A acne pode estar diretamente ligada aos seus hormônios. Tomar contraceptivo pode ser uma opção para dar uma abaixada nessa bomba de espinhas, mas se você tem problemas muito sérios com a pele, procure um dermatologista.
7. Você não está limpando seus acessórios corretamente
Quantas vezes por dia você coloca seu celular no rosto, depois de tirá-lo do bolso e ficar horas digitando? É necessário ter um cuidado extra com esses objetos que você coloca próximo ao rosto, já que ele entra em contato com várias bactérias que podem causar as inflamações na pele.
Mudanças dos hábitos alimentares fizeram os índices de obesidade atingirem 51% da população por aqui
A substituição da dupla por alimentos ultraprocessados, como salsicha, nuggets e macarrão instantâneo, contribuiu para que o número de pessoas acima do peso no Brasil batesse um novo recorde – atualmente, 51% da população beira à obesidade.
O alerta é de um relatório recém-divulgado pela FAO, órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, que avaliou as mudanças alimentares dos países da América Latina e do Caribe.
Bahamas, México e Chile apresentaram um crescimento ainda maior nos índices de sobrepeso – 69%, 64% e 63%, respectivamente. No total, são 360 milhões de pessoas que deveriam colocar em prática o mantra da nutrição saudável: “descascar mais e desembalar menos”.
Colocá-las em prática vai blindar você daquela negatividade que compromete nossa segurança e bem-estar
Tem dias que a gente acorda se sentindo um pouco insatisfeita com o que vemos no espelho, seja por causa das curvas em excesso seja pelo desgaste que o stress causa. Mas existem técnicas que você pode colocar em prática para melhorar a autoaceitação e, quem sabe, passar até a apreciar pequenos detalhes que fazem de você uma pessoa única.
Ouça seu corpo
Pesquisadores da Inglaterra descobriram que pessoas que dedicam um tempo para ouvir as batidas de seu próprio coração têm uma tendência menor de se sentirem objetificadas e maior de se sentirem bem consigo mesmas. “O primeiro passo para se amar é se conhecer”, conta Marilena Bigoto, psicóloga especialista em desenvolvimento humano e diretora do Espaço Elaborado para o Desenvolvimento e Essência do Ser, em São Paulo. E, para isso, não há nada melhor que tirar um tempo para fazer mapeamento e análise do próprio corpo e sentimentos.
Brinque com o espelho
Não faça desse momento uma tortura. Se a superfície refletora é sua inimiga número 1, mostre que você é dona da sua própria história e transforme o hábito em algo divertido. Não precisa ser nada muito expressivo – dar uma piscadinha toda vez que passa na frente do espelho ou mandar um beijinho já é suficiente para mudar completamente a dinâmica da situação. Esse pequeno detalhe faz com que, inconscientemente, você aumente sua confiança e se sinta mais aceita – pelo seu reflexo, ou, no caso, você mesma.
Pense no que você gosta em você
Em vez de focar no negativo, inverta o jogo e faça uma lista das qualidades que você sabe que tem. Concentre-se nos detalhes de que você realmente gosta, como a cor do cabelo, o formato do nariz ou até mesmo o tamanho das unhas. “Antes de mais nada, olhe seu corpo sem compará-lo a nenhum padrão de beleza. Cada pessoa é diferente e bonita da sua maneira”, diz Marilena. Olhe para seu corpo com carinho e respeite sua individualidade.
O segredo para a felicidade pode estar na sua alimentação: pesquisa mostra quais alimentos melhoram a qualidade de vida
Se você é o que você come, a gente não sabe. Mas que dá para ser uma pessoa mais feliz se alimentando melhor – isso dá! É o que dizem pesquisadores das universidades de Warwick, no Reino Unido, e Queensland, na Austrália, que chegaram à conclusão de que uma dieta alimentar rica em frutas e vegetais melhora o humor das pessoas. Parece óbvio, mas o estudo foi divulgado recentemente, após os cientistas analisarem o comportamento de mais de 12 000 pessoas durante quase sete anos – de 2007 a 2013.
De acordo com os pesquisadores, o segredo está na persistência. Você pode até consumir esses alimentos no cardápio diário, mas é preciso aumentar de modo relevante a frequência. Segundo o estudo, são necessárias pelo menos oito porções de frutas e vegetais por dia para que, em dois anos, o resultado comece a aparecer.
Ainda de acordo com a pesquisa, uma das hipóteses para que isso ocorra é a quantidade de antioxidantes encontrada nesses alimentos. A substância está ligada diretamente ao otimismo e bom humor.
Por onde começar?
Listamos três alimentos que aumentam a produção de serotonina – um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar. Veja mais: 10 alimentos que trazem mais felicidade
Banana
A fruta é uma boa opção para ficar mais feliz por meio da alimentação. Em sua composição há triptofano, magnésio, carboidratos, potássio, biotina e vitamina B6. Esta última, por sua vez, previne depressão, ansiedade, irritação e ainda atua no sistema cognitivo, com a síntese de neurotransmissores.
Espinafre
O vegetal é uma boa arma contra a tristeza por conter boas doses de potássio e ácido fólico. As substâncias ajudam nos quadros de depressão, esquizofrenia e no combate a doenças degenerativas. A baixa concentração desses nutrientes em nosso organismo pode acarretar problemas como cansaço e insônia.
Laranja, acerola e brócolis
Entre outros benefícios a vitamina C ajuda a reduzir a quantidade de hormônios ligados ao estresse físico e emocional. Ela é encontrada na laranja, em sua prima, a acerola, e também no brócolis.
A integridade do sêmen depende da prática de exercícios. E certos treinos seriam ainda mais eficazes para dar uma força ao sonho de ter filhos
Percorrer a nado o canal vaginal, escalar o útero e, nas trompas de Falópio, ainda ter gás para um sprint final antes de penetrar o óvulo… Ufa! É um enorme desafio para a menor das células do homem cumprir sua prova de fogo. Só de preparo para o triatlo intrauterino, o espermatozoidemalha por dois meses no testículo, do seu nascimento à ejaculação – o tiro de largada, por assim dizer. Como você pode ajudá-lo a vencer a corrida e, nove meses depois, receber um prêmio de valor inestimado? Ora, sirva de modelo e comece a suar a camisa.
As evidências a favor desse benefício extra dos exercícios nasceram com os esforços de cientistas da Universidade Justus-Liebig, na Alemanha, e de instituições iranianas. Eles coletaram o sêmen (ou seja, espermatozoides mais o fluido que os transporta; também chamado de esperma) de 261 marmanjos e, então, mandaram 193 fazerem exercícios aeróbicos.
Após um semestre, novas amostras foram analisadas. Aí os resultados saltaram aos olhos: nos ativos, a mobilidade e o formato dos espermatozoides haviam melhorado, o que não aconteceu com os 68 sedentários. Em resumo, os gametas masculinos estavam fortes e passaram a nadar mais rapidamente. “Nossas descobertas mostram que a atividade física pode ser uma estratégia simples, barata e eficiente de incrementar a qualidade do esperma”, conclui o fisiologista Behzad Maleki.
Mas os pesquisadores foram além. Entre os participantes que saíram do marasmo, 66 treinaram em intensidade moderada, 62 em ritmo vigoroso e 65 de maneira intervalada – alguns minutos de canseira extrema intercalados com outros mais leves.
Embora as três modalidades tenham gerado efeitos positivos, a primeira sagrou-se campeã. “Não estamos falando de uma caminhada devagar. Porém, é uma prática condizente com iniciantes dentro do peso adequado e sem doenças associadas”, interpreta o educador físico Tony Meireles, professor da Universidade Federal de Pernambuco.
Por que o exercício faz bem para a fertilidade?
Para criar um time de espermatozoides de nível olímpico, o testículo precisa trabalhar em condições ideais. É aí que entra a atividade física. “Ela aprimora o fluxo sanguíneo e a chegada de oxigênio à região”, salienta o especialista em reprodução humana Isaac Yadid, diretor da Primordia Medicina Reprodutiva, no Rio de Janeiro.
Colocar o corpo pra se mexer constantemente também controla a inflamação e a produção de radicais livres. “Em excesso, esses processos degradam o ambiente testicular”, afirma o urologista Valter Javaroni, chefe do Departamento de Medicina Sexual e Infertilidade da Sociedade Brasileira de Urologia/Seccional Rio de Janeiro. Aliás, no estudo feito por alemães e iranianos, os autores escrevem: “Parece que os exercícios moderados […] acarretam melhorias mais acentuadas em marcadores inflamatórios”. Talvez isso explique por que uma intensidade menos extenuante seja especialmente bem-vinda.
Os experts entrevistados por SAÚDE ainda são unânimes em afirmar que corridas e afins afastam problemas por trás da infertilidade, como obesidade e diabete. Se recorrermos de novo à pesquisa de Maleki, notaremos, por exemplo, que a perda de 3,1 quilos de peso foi associada a um acréscimo de 1 milhão de espermatozoides por ejaculação. Não é tanto se imaginarmos que de 200 a 500 milhões desses miniatletas são ejetados em uma única relação sexual, porém pode dar uma mãozinha.
A questão que fica é: apesar de todas as benfeitorias, será que as passadas na esteira de fato ajudam o casal a engravidar? “Pelo trabalho em questão, não dá para cravar isso. Contudo, nele foram avaliados os mesmos índices que usamos no dia a dia para inferir a fertilidade masculina”, pondera Javaroni.
Em outras palavras, os cientistas recorreram a métodos que, embora ofereçam apenas achados indiretos de sucesso, são comumente empregados e norteiam a conduta médica. De qualquer jeito, na pior das hipóteses sabe-se que a atividade física ao menos aumenta a libido, fator que obviamente contribui para as chances de conceber um filho.
Só vale ressaltar que os integrantes da investigação já eram considerados saudáveis. Logo, não dá pra ter certeza se sujeitos com alguma doença capaz de piorar a fecundidade – caso da varicocele, que afrouxa as veias dos testículos – gerarão filhos com mais facilidade ao praticar esporte.
Agora, tanto o urologista Jorge Hallak, diretor da clínica Androscience e professor da Universidade de São Paulo, quanto Javaroni alegam que a movimentação regular pode evitar a necessidade da fertilização in vitro ou catapultar as probabilidades de sucesso do procedimento, o que inclusive economizaria dinheiro. Já Yadid, que participou da equipe responsável pelo primeiro bebê de proveta brasileiro, é reticente: “As técnicas de reprodução assistida não dependem de exercício físico para funcionarem. Com uns poucos espermatozoides vivos, consigo oferecer um bom resultado”.
Precisamos falar de limites
Em seu consultório, Hallak receita exercício físico (e alimentação equilibrada) a todos os pacientes. Mesmo sendo um defensor das sessões frequentes de agito, ele pede para não abusar. “O excesso crônico reduz a concentração de testosterona e afeta a fertilidade”, adverte. Essa linha entre o saudável e o exagerado varia entre cada indivíduo. Até por isso, deve ser definida com apoio profissional. Dores prolongadas, palpitações, tontura e insônia após uma visita à academia sugerem que você extrapolou.
E um último alerta: não se renda aos anabolizantes. “Eles inibem a fabricação do hormônio masculino no testículo. Isso compromete as chances de engravidar a mulher e até piora o sexo”, esclarece Hallak, que conduziu um estudo sobre o tema. “Não há uma dose segura desses produtos”, arremata. Para vencer a prova de sua vida e deixar um legado à próxima geração, o espermatozoide depende de seu esforço – e seu bom senso.
E nas mulheres?
Existem levantamentos, embora não definitivos, indicando que o sexo feminino também se torna mais fértil ao incorporar a atividade física no cotidiano. Na contramão, esforços pesados demais bagunçam os hormônios – é o caso das atletas que chegam a parar de menstruar. Aí não tem jeito: a probabilidade de virar mãe cai bastante. Assim como eles, elas precisam incluir a palavra “moderação” no treino.
O Sold Out das edições anteriores da Feijoada Entrevip foi um sucesso! Pensando nisso, resolvemos não mudar a receita do nosso tempero em Caetité, que une o samba, o axé, o sertanejo e a mistura apimentada disso tudo com o público mais charmoso de nossa região. Nosso evento é de altíssima qualidade.
As atrações, cerveja gelada, buffet diferenciado e gente bonita fez da Feijoada Entrevip referência em qualidade, atendimento e bom gosto no conceito de festa VIP! Procurando atender todas as necessidades de nosso público realizamos nossa Feijoada em locais privilegiados e o Green Hall é o local mais sofisticado de Caetité. O espaço será composto por pista de dança, mesas, lounges com salao de beleza e massagistas. Ah! E o atendimento é volante com garçons à disposição para servi-los com todo conforto que vocês merecem. Feijoada Entrevip: essa festa tem o selo de qualidade! Aguardem, vem mais novidades por aí....
O processo de tornar-se pai e mãe não se inicia com a confirmação de uma gravidez. É um longo percurso que começa na infância de cada um dos pais e na relação que estes puderam ter com seus próprios pais. O ato do brincar e as fantasias adolescentes nos indicam que as representações parentais antecedem longamente a gestação. Desta forma, tornar-se pai e mãe vai muito além do laço consanguíneo, já que não é este que assegura o exercício da parentalidade.
Desde o brincar de boneca e casinha na infância, passando pelas fantasias da adolescência até os planos de conceberem um filho, uma rede de sonhos, desejos, expectativas vão sendo tecidas em torno de um bebê. Enquanto para pai, o bebê se constitui como objeto externo desde a concepção, a mãe está fisicamente envolvida: é dentro dela que este bebê se desenvolve, é nela que acontecem as mudanças corporais.
A maternidade faz uma ponte entre passado e futuro, resgatando as vivências infantis de cada um dos genitores e sua relação com seus pais e as expectativas de como este bebê será no amanhã. Desta forma, as representações parentais sobre o bebê envolvem ideias inconscientes que os pais têm a partir de sua própria história, construções produzidas pelo casal a partir do sexo do bebê, dos traços físicos e de personalidade e representações de seus ideais, ou seja, como desejam que a criança seja.
Estas representações são importantes, pois influenciam nos diferentes tipos de vínculos que serão criados entre o bebê e seus pais, podendo facilitar a construção de uma relação segura ou mesmo dificultar este processo. É importante enfatizar que não são só afetos positivos que marcam a chegada de um bebê. Afetos ambivalentes também estão presentes já que um filho provoca uma ruptura na relação conjugal, a partir do momento em que o pai pode se sentir excluído da relação mãe-bebê ou mesmo a mãe não se sentir confortável no exercício da maternidade.
Assim, ter um filho envolve desejos que são conscientes, por exemplo, deixar descendentes até desejos inconscientes. O fato é que o nascimento de uma criança provoca transformações profundas e irreversíveis no psiquismo dos pais. Enquanto a mãe está física e psiquicamente envolvida com o nascimento do bebê, cabe ao pai mediar esta relação. Se nos primeiros meses, a mãe precisa dedicar-se exclusivamente aos cuidados com o filho oferecendo-lhe um ambiente afetivo e sensível, aos poucos, com o crescimento e desenvolvimento deste, ela precisa se afastar, investir em novas atividades em benefício dela e do bebê.
A vivência da maternidade não é instintiva, tampouco naturalizada. Diferente do que é propagado na mídia e nas redes sociais, de que a maternidade é um estado pleno e que não comporta tristeza, a maternidade é sim enigmática e resultado de um longo trabalho de elaboração do psiquismo. O amor materno não é inerente às mulheres. É um sentimento que pode ou não existir, pode mostrar-se forte ou frágil. A experiência da maternidade não é reproduzível, não ocorre da mesma forma com todos os filhos, nem sempre acontece de forma alegre e nem sempre pode acontecer. É algo único, singular, construído a partir da história de vida de cada um.
No entanto, pensar e elaborar este processo fica em segundo plano diante de outras prioridades que os pais, principalmente a mãe colocam para si. Assistimos, nos dias de hoje, um “culto ao parto”, uma verdadeira idealização deste momento, em que os pais debruçam-se sobre detalhes de filmagem, decoração da maternidade, coquetel para recepção do filho deixando de lado o próprio bebê. A maternidade nos obriga a planejar uma existência para além de nossa própria. Criar um ser humano é a maior tarefa que uma pessoa pode ter na vida.
Por tudo o que colocamos anteriormente, o nascimento de um filho pode ser mobilizador de profundas ansiedades. A perda da condição de gestante é rápida e dolorosa. O trabalho de uma puérpera é desgastante e monótono. O bebê é muito exigente e impiedoso com os horários. Este encontro com o bebê real diferente do bebê imaginado pode trazer afetos de tristeza, necessidade de isolamento, sensação de vazio e perda. Dificuldades para amamentar, para se organizar com os horários, ausência de rotina, pouco sono, esta é a realidade da mãe de um bebê. E deparar-se com esta incompletude quando se esperava realização e plenitude não é fácil.
Isto explica a incidência cada vez maior de tristeza puerperal. Podemos nomear a tristeza no pós-parto de três formas: baby blues, depressão pós-parto (DPP) e psicoses pós-parto. O baby blues é a alteração emocional mais frequente, aparecendo a partir do terceiro dia e acometendo de 50% a 70% das puérperas. Caracteriza-se pelo sentimento de tristeza, choro, emotividade, ansiedade, preocupações exageradas quanto à lactação, que não comprometem as atividades da mãe. Dura aproximadamente duas semanas, geralmente não exige intervenção profissional e a frequência nos faz pensar que se trata de uma reação diante de um processo adaptativo, ou seja, uma resposta do corpo diante das novas tarefas e das novas relações que se apresentam para a mãe. Já a depressão pós-parto (DPP) acomete entre 10% a 20% das mulheres, começando na primeira semana após o parto e perdurando até dois anos. Os sintomas mais comuns são tristeza prolongada, irritabilidade, mudanças bruscas de humor, indisposição, doenças psicossomáticas, desânimo com as atividades do dia-a-dia, desinteresse e sensação de incapacidade de cuidar de um bebê até pensamentos suicidas e homicidas em relação a ele. O que diferencia o baby blues da depressão pós-parto é a intensidade e duração dos sintomas. Já a psicose pós-parto incide em menos de 5% das mães trazendo alterações de humor, perda do sentido da realidade, ideias delirantes e alucinação. Na maioria das vezes, puérperas com psicose já apresentaram quadros psicóticos anteriores. O risco de suicídio e infanticídio é muito alto necessitando de intervenção profissional urgente com vigilância familiar constante e, por vezes, afastamento do bebê.
Há um tabu social em relação ao tema gestação e depressão, como se a chegada de um bebê não permitisse o estar triste. O processo de transformação psíquica que sofre uma mulher no ciclo gravidez-puerpério envolve três momentos: transformação da filha em mãe, transformação da imagem corporal e a relação entre sexualidade e maternidade. O puerpério caracteriza-se por uma dualidade entre o perdido – a gravidez e o adquirido – o bebê. Desta forma, no inconsciente, a mãe vivencia o parto como uma perda. O parto é vida, ao trazer um novo ser, mas também morte, porque a mãe precisa deixar para trás a condição de gestante e romper a relação simbiótica com o bebê como parte integrante dela mesma.
Como o psiquismo de cada mulher vai se comportar numa gestação e pós-parto, é impossível dizer. Sabemos que algumas mulheres passarão por este momento sem maiores dificuldades, outras necessitarão de ajuda profissional. Ao psicólogo cabe fazer uma escuta atenta desta mãe, ouvir suas representações sobre o bebê, a sua história de vida, suas redes de apoio, o lugar atribuído ao pai nesta relação, a fim de intervir precocemente em sua saúde mental. O exercício da parentalidade tem efeitos sobre a construção subjetiva da criança e a maneira como as representações em torno deste bebê serão construídas pode nos indicar dificuldades ou não na relação mãe/pai-filho podendo vir a comprometer o estado emocional deste pequeno ser.
Aconteceu no dia 29 de abril, no clube Veredas, o Concurso Garota Entrevip Tanque Novo 2017! Um evento para aproximadamente 2 mil convidados que reuniu as mais lindas meninas da cidade em um concurso disputadíssimo. Após o concurso, realizou-se um desfile show da loja Stylus Concept.
Todas as Garotas Entrevip deram um show na passarela. Gostaríamos de parabenizar especialmente a bela Danúbia Oliveira, que encatou os jurados e conquistou do primeiríssimo lugar, Bruna Santana, que garantiu o 2º lugar e a Kassilene Oliveira pela terceira colocação!
Aconteceu dia 22 de abril, o Concurso Garota Entrevip, que reuniu 20 belas jovens, para eleger a GAROTA ENTREVIP PARAMIRIM 2017. Um evento grandioso para aproximadamente mil convidados, que contou com um lindo desfile da Stylus Concept e movimentou a cidade.
Elizângela Marques, encantou os jurados e conseguiu a terceira colocação, em 2º lugar, ficou a bela Kleisla Mércia. E conquistando o 1º lugar, o prêmio de 1 mil reais, diversos brindes e o titulo de Garota Entrevip Paramirim 2017, com toda sua simpatia e beleza, Jéssica Guedes.CONFIRA MAIS FOTOS DO EVENTO CLICANDO AQUI
O aborto não é algo novo, ele é praticado desde os tempos da antiguidade. Porém esse é um assunto bastante polêmico e que levanta discussões bastante acaloradas. No Brasil, a prática do aborto é proibida. Nesse artigo nós vamos falar a respeito do aborto e suas consequências jurídicas.
Entendendo o aborto
Primeiramente, cumpre dizer, que a nidação é o ponto inicial para a proteção da vida, através do tipo penal do aborto, haja vista, que para fins de proteção da legislação penal, a vida só terá importância a partir da nidação, que nada mais é que um óvulo já fecundado no útero da gestante. Nesse sentido, caso seja dado início ao procedimento do parto, não há mais que falar em probabilidade de aborto, assim, caso, ocorra a morte do nascente, estaremos diante de um homicídio ou infanticídio, a depender da situação, isso falando de crime, é claro.
Portanto, temos que o aborto, trata-se da interrupção de uma gestação de forma prematura, que ocorre sobre duas espécies, quais sejam: a) o aborto natural ou espontâneo, o qual acontece sem o consentimento da gestante, ele geralmente é causado por alguma anomalia existente no feto ou por alguma doença que a mãe possua, como problemas hormonais, algum problema no útero da gestante, algum tipo de trauma que a gestante sofra, como uma queda ou um acidente de carro, entre outros, enfim, é o quando o próprio organismo materno se encarrega de ejetar o fruto da concepção. Esse tipo de aborto é comum, especialmente nas primeiras semanas de gestação.
O segundo tipo de aborto existente é o b) aborto provocado, que pode ocorrer de forma dolosa, prevista na legislação penal, provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque, provocar aborto, sem o consentimento da gestante e provocar aborto com o consentimento da gestante, artigos 124, 125 e 126, respectivamente.
Ressalta-se, que não há previsão jurídica quanto a modalidade culposa, porém, se ocorrer o aborto de forma culposa, o fato é considerado como um indiferente penal.
Assunto de grande valia dentro desse tema também, se diz respeito ao aborto legal, que acontece de a) forma terapêutica, é o que chamamos de estado de necessidade e b) aborto sentimental ou humanitário, quando a gravidez é resultante de estupro. Nessas circunstâncias, o aborto é licito.
Não obstante o artigo 128 do Código Penal determina não ser punível o aborto praticado pelos médicos nas seguintes hipótese: se não há outro meio de salvar a vida da gestante; se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
Importante se diga, que a legislação brasileira proíbe a prática do aborto, não obstante existirem muitas clínicas clandestinas especializadas em realizar esses procedimentos, e justamente por serem clandestinas, não existe nenhum tipo de fiscalização, não oferecendo estrutura médica necessária, inclusive, são gerenciadas por pessoas sem nenhum conhecimento médico, as quais ao realizar o aborto, acabam por colocar em risco a saúde da gestante, que pode se deparar com alguma complicação durante o procedimento e acabar não recebendo o atendimento necessário.
O aborto e suas consequências jurídicas
Como já demonstrado, a nossa legislação pátria protege a vida humana, sem nenhuma distinção, portanto, a prática do aborto é considerada um crime contra a vida do feto, e desse modo está sujeita a punições legais.
Como a legislação considera como criminosa a prática de aborto, vamos falar sobre o aborto e suas consequências jurídicas, que são várias.
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento:
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:
Pena - detenção, de um a três anos.
Nessa situação, A mulher que prática o aborto em si mesma ou procura outra pessoa para fazer.
Aborto provocado por terceiro sem o consentimento da gestante
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de três a dez anos.
Aqui, estamos diante de circunstância em que o aborto provocado por terceiro sem o consentimento da gestante.
Aborto provocado por terceiro com o consentimento da gestante
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave.
O artigo 126 explana a probabilidade na qual a gestante se une a terceiro para que, livre e conscientemente, realizem o aborto interrompendo a gestação, causando a morte do nascituro. Nesse aspecto, a conduta é praticada pelo terceiro que provoca na gestante o aborto
No caso daquelas pessoas que possuem clínicas de aborto clandestinas e realizam esse procedimento sem ter nenhuma formação médica, elas podem ainda ser indiciadas por exercício ilegal da medicina.
STF - Criminalização desproporcional.
Já o STF - Superior Tribunal Federal entendeu recentemente que interromper gestação até 3º mês não é crime, decide 1ª Turma do STF em HC, vejamos:
Em síntese o voto proferido pelo ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, em 29/11/2016, no julgamento do Habeas Corpus 124.306 acompanhado por maioria da 1a. turma, entendeu que a interrupção da gravidez até o terceiro mês de gestação não pode ser equiparada ao aborto. No caso, duas pessoas foram presas acusadas de atuar em uma clínica de aborto.
Criminalização desproporcional
Segundo o Ministro Barroso a criminalização de atos como o julgado ferem diversos direitos fundamentais, entre eles, os sexuais e reprodutivos da mulher. “Que não pode ser obrigada pelo Estado a manter uma gestação indesejada.” Que a autonomia da mulher, o direito de escolha de cada um e a paridade entre os sexos. Mencionou ainda a questão da integridade física e psíquica da gestante. “Que é quem sofre, no seu corpo e no seu psiquismo, os efeitos da gravidez.”
Ademais, ressaltou a condição social da mulher que decide abortar, Barroso criticou a criminalização do ato sobre as classes mais pobres. “É que o tratamento como crime, dado pela lei penal brasileira, impede que estas mulheres, que não têm acesso a médicos e clínicas privadas, recorram ao sistema público de saúde para se submeterem aos procedimentos cabíveis. Como consequência, multiplicam-se os casos de automutilação, lesões graves e óbitos.”
O tema como ressaltamos acima é polêmico e muito sensível.
Destarte, ante o exposto concluímos ser grande o leque que dispõe a respeito do aborto e suas consequências jurídicas, inclusive existindo muitas discussões, a respeito de sua legalização aqui no Brasil, se deve continuar sendo criminalizado, se suas consequências jurídicas devem mudar ou continuar as mesmas. Sendo assim, é de grande importância a sua explanação, por tratar-se diretamente com o direito à vida, que é reconhecido e resguardado pelo nosso ordenamento jurídico da forma mais ampla possível, e como já salientado esta proteção à vida ocorre desde o momento de sua concepção.